Por Rádio Catedral
Nesta segunda-feira (25) é “Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres” e a abertura dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Identificar e reconhecer o problema são os primeiros passos para buscar proteção para as vítimas.
As pessoas pensam que violência se resume à agressão física. No entanto, Lilia Nunes, professora e coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da Estácio de Juiz de Fora, destaca que há outros tipos e nem sempre são fáceis de identificar.
Conforme o site do Instituto Maria da Penha, os principais tipos de violência contra as mulheres incluem:
Violência física: agressão corporal, como socos, empurrões ou qualquer ato que cause dano físico.
Violência psicológica: insultos, manipulação, ameaças e situações que causem danos emocionais ou controle excessivo.
Violência moral: difamação, calúnia ou qualquer tentativa de manchar a reputação da mulher.
Violência sexual: atos sexuais forçados ou qualquer forma de coerção.
Violência patrimonial: controle ou destruição de bens materiais, documentos e valores da vítima.
A professora explica o que deve fazer a mulher que se identificar como vítima de um destes tipos de violência.
A Lei Maria da Penha é a legislação base para proteger as mulheres da violência doméstica, como elenca a coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da Estácio de Juiz de Fora, Lilia Nunes.
Dados do Observa Minas, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), mostram que os números de feminicídio e de violência doméstica caíram, respectivamente, 24% e 1,7% de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2023.
Reforçando, em caso de situação de violência doméstica denúncias podem ser feitas no telefones 190 e Disque Denúncia 181. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Juiz de Fora funciona no segundo piso do Santa Cruz Shopping, na Rua Jarbas de Lery Santos, 1655 - Centro, e funciona das 8h30 até 12h e das 14h às 18h.
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