Por Rádio Catedral
Nesta sexta-feira (25), a Igreja Católica celebra Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, o Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro.
Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a comunidade São Frei Galvão no Bairro Grajaú, que faz parte da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, celebra o padroeiro com terço a partir das 18h, seguido de procissão, retornando às 19h para Missa Festiva na capela localizada em uma garagem na Rua Francisco Falci, 420.
A programação seguirá no fim de semana com terço às 18h30 e missa às 19h, Missa. As linhas de ônibus que levam à comunidade São Frei Galvão são 400 e 402 do Alto Grajaú e o 426 do Bairro Grajaú.
“Não tema que a vida tenha fim, tema que ela nunca tenha começado”. A frase atribuída a Frei Galvão foi o tema do editorial do Jornal Boa Nova com Padre Camilo. Ouça
Uma vida de fé
Frei Galvão nasceu em 10 de maio de 1739 e era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre. Na adolescência, estudou no seminário jesuíta em Cachoeira, na Bahia, aprendeu a construção civil e na prática cristã. Após a morte prematura da mãe em 1755, ele assumiu Santa Ana de quem era devoto, como mãe espiritual. Tornou-se franciscano, no convento de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro.
Quem nos conta a história de São Frei Galvão é o Padre Carlos Arlindo, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora.
Frei Galvão faleceu no Mosteiro da Luz, em 23 de dezembro de 1822. Peregrinos vão ao túmulo agradecer as graças recebidas pela intercessão dele. Em 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, recebendo os títulos de Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil.
No processo de beatificação constam 27.800 graças documentadas, além de outras consideradas milagres. Em 2007, foi canonizado por Bento XVI, tornando-se o primeiro santo brasileiro.
Padre Carlos Arlindo destaca como a vida de Frei Galvão é um exemplo para os católicos.
Dotado de uma fé muito intensa, Frei Galvão teve a vida marcada por fenômenos místicos em presenciados por testemunhas, como o dom da cura, dom de ciência, bilocação, levitação, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados. Padre Carlos Arlindo explica como surgiram as “Pílulas do Frei Galvão”, que acompanham a novena em honra ao primeiro santo brasileiro.
Padre Carlos Arlindo deixa uma bênção aos ouvintes da Rádio Catedral.
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