Por Rádio Catedral
A operação Tribunal do Crime deflagrada em Juiz de Fora foi mais uma etapa na ação da Polícia Civil contra organizações criminosas que estão tentando se instalar em Minas Gerais. Na cidade, de acordo com os delegados envolvidos na investigação, os integrantes estavam atuando no Bairro Borboleta.
O Chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais, delegado Rodrigo Bustamante, reforçou que a Força Tarefa foi criada no meio do ano passado, para acompanhar a situação da criminalidade na Zona da Mata.
O delegado da Força Tarefa contra o Crime Organizado em Juiz de Fora, Márcio Rocha, um sequestro foi o ponto de partida da investigação que levou à operação. E um vídeo trouxe outras informações a respeito da ação violenta do grupo no Bairro Borboleta.
A operação foi batizada de Tribunal do Crime em referência a este comportamento da organização criminosa, como explicou o Delegado Regional de Juiz de Fora Bruno Wink.
O chefe da Divisão Especializada de Operações Especiais, delegado Felipe Falles, explicou que Zona da Mata é uma região considerada chave e por isso é uma das pioneiras no projeto de combate às organizações criminosas em Minas Gerais.
Segundo o delegado Felipe Falles, vários integrantes da organização criminosa estão presos em Muriaé. Ele reforçou que o monitoramento é constante para identificar e deter os envolvidos.
Durante a operação houve o cumprimento de 15 mandados de busca e prisão e foram aprendidas cocaína, crack, maconha, material para dolagem, cerca de R$ 3.500 e cerca de 100 chips de celulares que possivelmente seriam jogados no presídio, segundo a Polícia Civil.
A ação foi coordenada pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado com apoio do Departamento Estadual de Operações Especiais (DEOESP). Foram empenhados cerca de 50 policiais civis, e 20 viaturas, drones e apoio da Coordenação Aerotática (CAT).
Quem tiver informações que ajudem na investigação, pode repassar de forma anônima pelo telefone 181.
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