Por Danielle Quinelato
A nova tradução do Missal Romano foi aprovada durante a 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizada no mês de agosto, em Aparecida. Foram 18 anos de trabalho da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (CETEL) da CNBB. O processo começou no ano de 2002, após uma promulgação da nova edição, dada pelo então Papa João Paulo II.
O Padre Leonardo de Souza Pinheiro, oriundo do clero da Arquidiocese de Juiz de Fora, é o assessor da Comissão Episcopal de Liturgia da Conferência. Ele concedeu uma entrevista ao Programa “Com a Mãe Aparecida”, no quadro “Igreja em comunhão”, para falar sobre o Missal, e a Rádio Catedral destaca, abaixo, os principais trechos.
Antes de mais nada, Padre Leonardo explicou o que é o Missal Romano.
O Assessor da Comissão Episcopal de Liturgia da CNBB explicou como funciona o trabalho de tradução do Missal, e por que ele levou quase duas décadas para ser finalizado.
O sacerdote ainda apontou os fatores a serem considerados no momento da tradução.
Padre Leonardo, que está desde meados de 2017 acompanhando os trabalhos de tradução da terceira edição típica do Missal Romano, lembrou que o livro deve atender a todos os países de Língua Portuguesa.
Durante a entrevista, o padre juiz-forano apontou quais as próximas fases no processo de publicação do novo Missal, após a aprovação da tradução pelos bispos, na Assembleia da CNBB.
O assessor da Comissão Episcopal de Liturgia comentou que a apresentação do documento nas igrejas particulares brasileiras já começou.
Entre as mudanças, Padre Leonardo Pinheiro observou a atualização do Santoral, com a inclusão de novos santos.
Os santos brasileiros também ganharam espaço, como contou o sacerdote juiz-forano.
Por fim, Padre Leonardo ressaltou que a terceira edição típica do Missal Romano, depois de aprovado pela Santa Sé, também deverá ser acolhido pelo povo de Deus.
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