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Operação vistoria nove ferros-velhos em Juiz de Fora

Por Rádio Catedral


A Prefeitura de Juiz de Fora e forças de segurança realizaram nesta quinta-feira, dia 31, a décima fase da Operação Hefesto. Foram vistoriados nove estabelecimentos que comercializam materiais metálicos na cidade. Ao todo, o poder público emitiu 20 documentos sobre irregularidades identificadas nos pontos fiscalizados nas regiões do Centro, Vitorino Braga e Ladeira.

 

O objetivo da operação é coibir o comércio irregular de materiais furtados, como fios de cobre e tampos metálicos, verificar o cumprimento de legislação específica para o funcionamento do setor e também as condições de segurança das estruturas dos depósitos.

 

A Fiscalização de Posturas do município emitiu seis autuações e sete notificações, sendo três autos de infração de funcionamento, por ausência de alvará; um auto de infração devido a falta de cobertura de materiais; um auto de infração por falta de documento de origem de fios de cobre e um auto de infração de obstrução de via pública.

 

Os outros sete documentos são relacionados a advertências sobre a necessidade de registro do cadastro dos materiais em cobre e a respeito do horário de funcionamento previsto para esses estabelecimentos.

 

Desde 2021, a ação reúne as forças de segurança, num trabalho integrado e articulado, com o objetivo de tentar reduzir o comércio irregular de produtos de furto. Participaram da operação Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania e Fiscalização de Posturas da Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas.

 

 A operação Hefesto busca combater o crime de receptação, caracterizado pela compra de materiais furtados e cuja pena pode variar de três a oito anos de reclusão. O objetivo é tentar inibir  os furtos de cabos elétricos, tampos metálicos e  materiais que acabam sendo comercializados em depósitos e ferros velhos.

 

A fácil negociação desses artigos causa prejuízo aos serviços públicos e à população. Além do dano material e dos custos de manutenção, que saem dos cofres públicos, serviços essenciais como abastecimento de água, luz, internet e até a mobilidade urbana são interrompidos, comprometendo a normalidade da vida da cidade.

 

Além da força tarefa, Juiz de Fora conta com instrumentos administrativos voltados para a regularização do comércio de materiais metálicos. Em abril de 2022, foi publicada lei municipal, que exige cadastro de origem dos materiais em depósito. Com isso, as empresas estão obrigadas a manter cadastro atualizado dos fornecedores dos itens adquiridos para apresentação aos órgãos fiscalizadores.

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