Por Roberta Oliveira
Aguarda a sanção da Prefeita Margarida Salomão o projeto de lei que declara a Missa do Impossível como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Juiz de Fora.
O projeto iniciou tramitação nas comissões do Legislativo em fevereiro e foi aprovado na semana passada em votação no plenário da Câmara Municipal. O autor da proposta, o vereador Marlon Siqueira (PP), explicou a importância deste reconhecimento para a Missa do Impossível.
O Administrador da Paróquia São José e idealizador da celebração semanal, Padre Pierre Maurício de Almeida Cantarino, falou sobre a emoção da valorização do bem que a Missa do Impossível traz aos devotos de Juiz de Fora e municípios vizinhos.
Em 8 anos, a Missa do Impossível só deixou de ser realizada presencialmente durante o auge da pandemia. Em 2020 e em 2021, a celebração semanal ocorria de forma on-line. Com a melhora do cenário epidemiológico, o retorno da Missa no pátio da Igreja de São José na Avenida Sete de Setembro, no Bairro Costa Carvalho, ocorreu em março deste ano.
A Missa do Impossível acontece toda terça-feira às 19h30. Além de participar presencialmente, os fiéis podem acompanhar a Eucaristia também pelo canal do YouTube do Padre Pierre Maurício.
Bens Imateriais de Juiz de Fora
Assim que a lei for sancionada, a Missa do Impossível se tornará o décimo patrimônio cultural imaterial de Juiz de Fora e o primeiro de caráter religioso.
De acordo com o site da Fundação Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), os nove bens imateriais reconhecidos atualmente são: o apito de 12h, a Banda Daki, o Batuque Afro-Brasileiro Nelson Silva, o Concurso Miss Brasil Gay, Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, Pão Alemão, a Festa Alemã, o Hino "Oh! Minas Gerais" e o Grupo Divulgação.
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