Por Rádio Catedral
Juiz de Fora sediou pela segunda vez, entre os dias 6 e 8 de outubro, os Jogos do Interior de Minas Gerais Paradesporto (JimiP) 2023. Ao todo, a cidade recebeu número recorde de paratletas, 435 no total, que representaram 32 municípios do estado. As modalidades também dobraram de tamanho em sua segunda edição, já que contou com bocha e judô, além das tradicionais natação e atletismo que haviam sido disputadas em 2022.
De acordo com o subsecretário de Esportes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Antônio Miranda, responsável pela organização dos Jogos, “esta é uma ação que visa valorizar a vivência entre os paratletas, não apenas o rendimento. O objetivo principal é buscar a participação, a sociabilidade, a integração, a disciplina, o respeito às regras e uma boa convivência entre os atletas”.
Ainda conforme o organizador, o JimiP 2023 não ficou restrito apenas às competições e ao longo de três dias os atletas puderam realizar visitas culturais, ter acesso a avaliação físico-funcional, ter cursos de capacitação teórica e prática nas quatro modalidades para profissionais da área, além da disponibilização de intérpretes de libras durante todo o evento. Os troféus e medalhas tinham inscrições em braile, e, a competição contou com a presença da mascote JimiP, uma onça com mobilidade reduzida.
Apesar de o grande objetivo ser a socialização, os Jogos tiveram disputa por um lugar no pódio. Araguari, Betim e Juiz de Fora foram os municípios que mais se destacaram na somatória de pontos, já que cada um esteve no pódio duas vezes. Todas as modalidades aconteceram na Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora (Faefid/UFJF). A cidade de Juiz de Fora ficou no primeiro lugar geral da competição e se sagrou campeã. Ao todo foram 53 medalhas, sendo 36 na Natação Paralímpica, 12 no Atletismo Paralímpico e cinco na Bocha Paralímpica.
A analista esportiva da Subsecretaria de Esporte (Subesp), Ana Caroline Silveira, destacou as principais evoluções da competição de 2022 para 2023.
Já o diretor de Esportes de Participação e Rendimento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese), Samuel Souza, falou sobre as avaliações que foram feitas com os atletas, sendo que Minas Gerais é pioneira no oferecimento dessas orientações aos competidores paralímpicos.
Segundo Samuel Souza, os resultados das avaliações realizadas nos atletas serão encaminhados aos técnicos.
A Sedese informou que custeou toda a estrutura do evento, hospedagem e alimentação (café, almoço e jantar) de todos os inscritos, com exceção dos participantes de Juiz de Fora, por estarem em casa. Além dos atletas, cerca de outras 400 pessoas, entre comissão técnica, arbitragem, coordenação e staff foram contemplados.
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