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Câmara aprova projeto que batiza ruas com nomes de Dona Neiva, Padre Marcos Vinício e Fabíola Castro

Por Rádio Catedral




O Loteamento Boulevard Santa Lola, na região do Bairro Sagrado Coração, terá homenagens a três pessoas ligadas à Igreja Católica na Arquidiocese de Juiz de Fora .


A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou, em definitivo, o Projeto de Lei de autoria da vereadora Kátia Franco, que batiza três ruas com os nomes de Neiva Rocha de Souza, Padre Marcos Vinício Miranda Vieira, e a jornalista da Rádio Catedral, Fabíola Castro Costa.


A vereadora explica como o apoio de um paroquiano foi fundamental para as homenagens.



A rua batizada com o nome do Padre Carlos César dos Santos fica no Parque Belvedere em Grama; E no Loteamento Boulevard Santa Lola, também haverá homenagem à Serva de Deus Floripes Dornellas de Jesus. A vereadora Kátia Franco destaca a importância das vias nos loteamentos terem nomes para ajudar na rotina dos moradores.




A vereadora Kátia Franco falou sobre o impacto do trabalho da Fabíola Castro para a história e o serviço da Rádio Catedral, a emissora da Arquidiocese de Juiz de Fora.



Nas respectivas ruas, as placas vão trazer informações sobre os homenageados. Agora, o Projeto de Lei aguarda a sanção da Prefeita Margarida Salomão.


Conheça os homenageados


Neiva Rocha de Souza

D. Neiva nasceu em 30 de novembro de 1930, filha de Manoel Machado da Rocha e Maria Odete Guilhermino, em Maripá de Minas.


Aos 10 anos de idade, entrou para o Apostolado da Oração (AO). O Diretor Espiritual na época era o Padre Oscar de Oliveira e a Presidente Cristina Jacintha da Conceição.


Em virtude da mudança para Juiz de Fora, sua caminhada religiosa ficou reduzida até 1971, quando se engajou no grupo do Apostolado da Oração de Igreja de São Sebastião. Em 1980, foi eleita presidente, na Igreja São Sebastião (centro) e assim permaneceu por quase 24 anos.


Em 1998, ao participar de um evento do AO em Três Rios, pode observar o quanto os apostolados da arquidiocese de Juiz de Fora estavam dispersos, sem conhecimentos dos estatutos, das responsabilidades de seus membros, sem comunicação entre si e até a ausência de um diretor espiritual diocesano.


Então, iniciou a busca de apoio junto as presidentes de alguns apostolados da Arquidiocese para reverter esta situação que tanto a incomodava. Através de reuniões mensais, retiros espirituais, conseguiu cada vez mais a adesão de outros apostolados, dando visibilidade a Associação; o que levou em 2000, após uma grande concentração no seminário Santo Antônio, a promessa de Diretor Espiritual.

Em 6 de abril de 2001, tomava posse como Diretor Espiritual Arquidiocesano para os Apostolados da Oração de Juiz de Fora, o Padre Luís Antônio Báldi Fávero, e com o apoio deste criou o jornalzinho “O Zelo”, informativo das programações, reflexões, ações da diretoria, entre outros.


Em 2004, com a ajuda do Diretor Espiritual Padre Luiz Eduardo de Ávila conseguiu criar uma Diretoria Arquidiocesana do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, composta por uma Coordenadora Arquidiocesana, uma Secretária e uma Líder para cada Região Pastoral. Esta nomeação de uma Líder em cada Região Pastoral veio facilitar a comunicação e diálogo, especialmente com os centros do interior


Nesta caminhada de organização dos Apostolados, motivada pela fé e devoção ao Sagrado Coração de Jesus, após 6 anos, conseguiu reanimar e iniciar vários apostolados chegando ao número de 102 apostolados inscritos e ativos.


“Vale ressaltar muito os frutos proveitosos, como maior vigor e entusiasmo, visíveis a cada reunião, o que dá ânimo e estímulo aos desanimados por alguma dificuldade que estejam enfrentando em seu grupo.”


Conseguiu ainda, que cada Apostolado da Oração assumisse a responsabilidade de apadrinhar um Padre diocesano através da oração.


Em 2011, passou a coordenação do A.O. na Arquidiocese de Juiz de Fora para Elzy Maria Dulço Ferreira, que foi aceita, desde que aceitasse ficar no cargo de vice-coordenadora. Nesta época nossa Arquidiocese já contava com cento e trinta centros inscritos e com toda a programação interna sendo cumprida por todos.


Apesar de não ser mais a coordenadora manteve-se atuante e participativa junto aos apostolados da arquidiocese. E em 2021 fez o pedido ao Arcebispo Dom Gil, que elevasse a Paróquia do Sagrado Coração à Santuário, uma vez que já vinha fomentando junto aos apostolados ações para que ocorresse esta Elevação.


Sempre movida pela fé além do Apostolado, participou ativamente na busca pela santificação da Beata Isabel Cristina organizando inclusive romarias a Barbacena em seu aniversário de morte.Também atuou pela santificação da Lola, com romarias a Rio Pomba.

Idealizou e realizou o Caminho da Penitência, a Via Sacra na subida para o Cristo Redentor em Juiz de Fora. E por mais de 30 anos esteve a frente do grupo amigos da Gruta Nossa Senhora de Fátima, no final da Rua Halfeld em Juiz de Fora.


Em 2022, em virtude das sequelas do Covid, sua caminhada ativa e participativa foi reduzida, participando de alguns eventos e missas.


Uma pessoa que deixou sua marca na história de muita gente, através de seu exemplo de vida, de sua fé, de sua doação e de sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus e de Maria.

D. Neiva, ficou casada com Sr. Laerte Ferreira de Souza por 63 anos e já viúva, faleceu no dia 3 de julho de 2024, com 93 anos e deixou cinco filhos, cujas iniciais dos nomes, formam MARIA: Maria José, Ângela Maria, Rosa Maria, Inácio de Loiola e Ana Rita. Teve 12 netos, 11 bisnetos e muitos e muitos amigos-irmãos em Cristo.


SEU LEMA DE VIDA:

“Tudo por Jesus, nada sem Maria”.

“Com Maria passando à minha frente e Jesus me dando cobertura, ninguém me segura”.



Fabíola Castro

Fabíola Castro faleceu aos 38 anos de idade, no dia 22 de maio de 2024, dia de Santa Rita de Cássia, devido a uma infecção que a atingiu na reta final de um prolongado tratamento quimioterápico.


Uma jovem que lutou até o último dia de vida. Nada a abalava, pois sua fé era maior do que qualquer obstáculo.


Fabíola foi funcionária da Rádio Catedral por quase 11 anos. Ela se destacou através do seu carisma, amor, dedicação e profissionalismo. Ela tinha o maior orgulho do mundo pela família, Nossa Senhora e pela Rádio Catedral.


Assim que descobriu a doença, a maior tristeza foi saber que ficaria longe dos microfones da 102.3 FM. Atendendo o seu desejo, continuou trabalhando até o último momento, em formato home-office. A forma encontrada para não ficar distante dos microfones.


Fabíola sempre destacou o quanto estava feliz por estar vencendo uma etapa difícil na sua vida, e comemorando que já estava quase de volta ao trabalho presencial

Deus a chamou para o descanso eterno e foi morar junto ao Pai. Sabemos que o céu ganhou uma grande intercessora!

Descanse em paz, nossa eterna Fabíola.



Padre Marcos Vinício Miranda Vieira

Padre Marcos ingressou na Sociedade dos Missionários do Sagrado Coração, no dia 2 de fevereiro de 1992, e foi ordenado no dia 10 de fevereiro de 1996. A serviço da congregação, trabalhou como vigário paroquial na Paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração, na Praça Seca, no Rio de Janeiro.


Em 1998, foi transferido para a Paróquia de São Pedro de Alcântara, em São Gonçalo. Em 2002, voltou para a paróquia da Praça Seca, como pároco, e em 2006, foi novamente transferido Para a Paróquia São Pio X, em Juiz de Fora, sua cidade natal. Quando voltou para o Rio de Janeiro, assumiu a Paróquia São João Batista, em Rio das Pedras, quando foi, então, incardinado na Arquidiocese do Rio.


Formado em filosofia pela PUC, em teologia pelo Instituto São Tomás de Aquino, ambos em Belo Horizonte (MG); fez bacharelado em teologia na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, e cursou graduação em psicologia e mestrado em teologia pela PUC-Rio. Em 2000, recebeu o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro.


Com 52 anos de idade e 24 anos de sacerdócio, padre Marcos era vigário adjunto para a Caridade Social, vigário da 2ª Forania do Vicariato Jacarepaguá, conselheiro da Comissão de Recuperação de Patrimônios e coordenador da Cultura Religiosa da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).


Faleceu em 14 de junho de 2020, após lutar contra Covid-19 por quase dois meses.

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